quinta-feira, 27 de maio de 2010
Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil
As inscrições dos resumos foram prorrogadas até 15 de junho.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
EXERCÍCIO de Farmacognosia I
Prezados,
No link abaixo o formulário de Simulação de metodologia para obtenção de substâncias naturais através de técnicas extrativas e cromatográficas. O sistema fechará o envio na véspera da nossa próxima prova.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Prova farmacognosia 1
Prezados,
Em virtude do nosso atraso no cronograma e da participação de alguns alunos na FESBE, nosso novo calendário fica desta forma:
26/05 - prova com os alunos que participarão da Fesbe e entrega de relatórios
27/05 - prova com demais alunos e entrega de relatórios
10/06 - aula
17/06 - prova
Já repassei para vocês os dias da reavaliação e prova final no início do semestre.
Só assim conseguirei tempo para corrigir as provas e os relatórios. No dia 10 ministro as duas aulas restantes e passo o estudo dirigido que será uma das notas do bimestre. Assim não precisaremos usar um sábado.
Em virtude do nosso atraso no cronograma e da participação de alguns alunos na FESBE, nosso novo calendário fica desta forma:
26/05 - prova com os alunos que participarão da Fesbe e entrega de relatórios
27/05 - prova com demais alunos e entrega de relatórios
10/06 - aula
17/06 - prova
Já repassei para vocês os dias da reavaliação e prova final no início do semestre.
Só assim conseguirei tempo para corrigir as provas e os relatórios. No dia 10 ministro as duas aulas restantes e passo o estudo dirigido que será uma das notas do bimestre. Assim não precisaremos usar um sábado.
Avaliação : notas farmacognosia II
Prezados,
As notas referentes a avaliação de ontem já estão disponíveis no mural ao lado da minha sala.
Att.
S.
As notas referentes a avaliação de ontem já estão disponíveis no mural ao lado da minha sala.
Att.
S.
A força que vem dos vegetais
Do fogo ao etanol celulósico, o homem continua dependendo das plantas para obter energia.
Marcos Buckeridge
Um dos portais da biotecnologia para a civilização se abriu quando o homem descobriu que a madeira podia ser queimada de forma controlada e produzir calor. Naquela época é possível que ele já conhecesse as propriedades incríveis da madeira e as possibilidades de construir com ela. Depois de ter aprendido como construir com a madeira, o homem começou a se deslocar cada vez mais rapidamente por rios e mares. Vieram os descobrimentos dos continentes, que foram feitos com barcos de madeira movidos pelo vento soprando em velas de pano. As grandes navegações, no final do século XV e início do XVI, se apoiam numa das partes mais importantes da célula vegetal: a parede celular. Isso porque a madeira, as velas, as roupas e a comida dos marinheiros eram formadas, em grande parte, por parede celular.
Desde cedo aprendemos que todas as células das plantas são envolvidas por uma parede feita de celulose. De fato, se retirarmos a água, as paredes celulares representam cerca de 70% do corpo das plantas. Tudo o que fazemos com plantas envolve, em grande parte, a parede celular. A roupa que o leitor está vestindo neste momento provavelmente é feita parcial ou totalmente de parede celular, neste caso, de celulose. Para que o nosso sistema digestivo funcione, a parede celular é fundamental. São os polímeros da parede — e, neste caso, não somente a celulose, mas também as hemiceluloses e as pectinas — que dão sustentação ao bolo alimentar, que faz com que o trânsito intestinal exista. Em outras palavras, sem a parede celular, teríamos diarreia constante! A parede, neste caso, também ajuda a regular a absorção de compostos por nosso sistema digestivo. Por exemplo, ao comermos a nossa salada no início da refeição, estamos forrando o sistema digestivo com uma camada de polímeros de açúcares, principalmente pectinas e hemiceluloses, que limitam a absorção de gordura, açúcares e toxinas em geral. Para mais detalhes, ver meu artigo sobre fibras alimentares em http://msbuckeridge.wordpress.com.
Para as plantas, a função principal da parede celular é dar forma e estrutura às células e tecidos. Numa árvore gigante da Amazônia, são as paredes celulares dos vasos condutores que permitem que a água e os sais minerais cheguem até as folhas do topo. As plantas fazem finos tubos, literalmente feitos de um papel natural, que permitem a condução da água. Só que, para que a água atinja alturas de 20, 30 e até 100 metros, como é o caso das sequoias gigantes do hemisfério Norte, finos tubos de papel não se sustentam sozinhos e é preciso que as fibras estejam posicionadas estrategicamente para manter a árvore em pé. São as paredes celulares dessas fibras que propiciam as propriedades mecânicas que sustentam a planta. A parede celular não é tão simples quanto parece. Não é só um amontoado de moléculas de celulose. Na realidade, a parede celular funciona como um cristal líquido (ver figura acima), desses que temos em nossos relógios. Há vários polímeros que interagem entre si e que têm certa liberdade de movimento. Se não fosse assim, as plantas teriam estruturas rígidas e quebradiças. Não parariam em pé e se esfacelariam.
A molécula de celulose é uma longa cadeia de glicoses que se empacotam formando um cristal chamado de microfibrila. Para formar esse cristal, a água é expulsa de tal forma que 36 moléculas interagem entre si formando um pacote desidratado. Esses cristais (as microfibrilas) são envolvidos por outros polímeros que chamamos de hemiceluloses. Elas são moléculas parecidas com a celulose, mas com a estrutura modificada de tal forma que permitem que mais água esteja presente em maior proporção. As hemiceluloses assim funcionam como a capa de um fio elétrico, envolvendo as microfibrilas. Esse pacote de moléculas de celulose e hemiceluloses fica embebido num gel formado por uma classe de polímeros que chamamos de pectinas. Essas últimas são exatamente o que usamos na nossa geleia no café da manhã. Assim, a proteção da parede contra o ataque de outros organismos é a desidratação do seu coração (a celulose). Isso evita que as ligações químicas entre os açúcares básicos, as glicoses, sejam quebradas por hidrólise, o que requer água para ocorrer.
Sabemos que em vários casos as plantas conseguem desmontar esse complexo. Esse é o caso dos frutos, de várias sementes e em raízes. Se as paredes celulares das folhas e dos ramos das florestas do mundo não fossem degradadas, nós já teríamos uma pilha infindável de celulose que se acumularia até o infinito e o nosso planeta já teria virado um amontoado de folhas e ramos. Isso não ocorre porque microrganismos e também insetos aprenderam durante a evolução como degradar a parede celular. No entanto, há um equilíbrio delicado: esses organismos que possuem a chave para degradar a celulose conseguem fazê-lo apenas até certo ponto — e não são tão eficientes assim quando a planta está viva. Se não fosse assim, teríamos uma condição em que não existiriam mais plantas e tudo seria consumido pelos microrganismos e insetos.
Por que esses microrganismos têm uma capacidade apenas razoável de degradar a celulose? Porque degradar as paredes celulares é extremamente difícil. Geralmente é preciso algo drástico, como a ajuda do fogo, para fazer isso. Para degradá-las de forma controlada, seria necessário que ferramentas específicas fossem usadas. Os únicos organismos que possuem a chave para degradar as paredes são as próprias plantas. Porém, vários microrganismos estão aprendendo essa tarefa. Em ambos os casos, são usadas proteínas chamadas de enzimas, que quebram essas ligações químicas de forma precisa.
Na corrida para conseguir o etanol de celulose, o que queremos é encontrar uma forma de obter a glicose da celulose e, assim, fornecer açúcares para as leveduras fermentarem e produzirem etanol. Vale fazer isto com qualquer planta, milho, cana-de-açúcar, agave, madeiras etc. A ideia tem sido adaptar a estratégia que os microrganismos usam e roubar as ferramentas (as enzimas) de forma a obter os açúcares de que precisamos para fermentar. Esse é um dos grandes desafios tecnológicos da nossa época em relação à parede celular. No caso do Brasil, é o grande desafio de obter bioenergia através da conquista da tecnologia de produção de etanol a partir dos resíduos de cana-de-açúcar (bagaço, palha).
Para nós, brasileiros, é óbvio que, neste momento, usar a cana para produzir etanol celulósico seria a melhor opção. Porém, como cada planta tem paredes celulares diferentes, o que deve ocorrer é que cada país (ou regiões dentro de um país) terá sua própria solução. Assim, a tecnologia do etanol celulósico aparecerá em vários lugares do mundo ao mesmo tempo. O Brasil e os EUA são os principais interessados em desenvolver essa tecnologia e pretendem fazer isso de forma sustentável. Em uma espécie de aliança pan-americana, discutiremos esse tema em agosto deste ano em uma reunião conjunta com os principais pesquisadores brasileiros e norte-americanos da área de plantas e bioenergia (ver www.plantsandbioenergy.com.br). No encontro, exporemos os principais avanços científicos que podem nos levar à produção do etanol celulósico e de outros tipos de energia a partir de plantas.
Para as plantas, a função principal da parede celular é dar forma e estrutura às células e tecidos. Numa árvore gigante da Amazônia, são as paredes celulares dos vasos condutores que permitem que a água e os sais minerais cheguem até as folhas do topo. As plantas fazem finos tubos, literalmente feitos de um papel natural, que permitem a condução da água. Só que, para que a água atinja alturas de 20, 30 e até 100 metros, como é o caso das sequoias gigantes do hemisfério Norte, finos tubos de papel não se sustentam sozinhos e é preciso que as fibras estejam posicionadas estrategicamente para manter a árvore em pé. São as paredes celulares dessas fibras que propiciam as propriedades mecânicas que sustentam a planta. A parede celular não é tão simples quanto parece. Não é só um amontoado de moléculas de celulose. Na realidade, a parede celular funciona como um cristal líquido (ver figura acima), desses que temos em nossos relógios. Há vários polímeros que interagem entre si e que têm certa liberdade de movimento. Se não fosse assim, as plantas teriam estruturas rígidas e quebradiças. Não parariam em pé e se esfacelariam.
A molécula de celulose é uma longa cadeia de glicoses que se empacotam formando um cristal chamado de microfibrila. Para formar esse cristal, a água é expulsa de tal forma que 36 moléculas interagem entre si formando um pacote desidratado. Esses cristais (as microfibrilas) são envolvidos por outros polímeros que chamamos de hemiceluloses. Elas são moléculas parecidas com a celulose, mas com a estrutura modificada de tal forma que permitem que mais água esteja presente em maior proporção. As hemiceluloses assim funcionam como a capa de um fio elétrico, envolvendo as microfibrilas. Esse pacote de moléculas de celulose e hemiceluloses fica embebido num gel formado por uma classe de polímeros que chamamos de pectinas. Essas últimas são exatamente o que usamos na nossa geleia no café da manhã. Assim, a proteção da parede contra o ataque de outros organismos é a desidratação do seu coração (a celulose). Isso evita que as ligações químicas entre os açúcares básicos, as glicoses, sejam quebradas por hidrólise, o que requer água para ocorrer.
Sabemos que em vários casos as plantas conseguem desmontar esse complexo. Esse é o caso dos frutos, de várias sementes e em raízes. Se as paredes celulares das folhas e dos ramos das florestas do mundo não fossem degradadas, nós já teríamos uma pilha infindável de celulose que se acumularia até o infinito e o nosso planeta já teria virado um amontoado de folhas e ramos. Isso não ocorre porque microrganismos e também insetos aprenderam durante a evolução como degradar a parede celular. No entanto, há um equilíbrio delicado: esses organismos que possuem a chave para degradar a celulose conseguem fazê-lo apenas até certo ponto — e não são tão eficientes assim quando a planta está viva. Se não fosse assim, teríamos uma condição em que não existiriam mais plantas e tudo seria consumido pelos microrganismos e insetos.
Por que esses microrganismos têm uma capacidade apenas razoável de degradar a celulose? Porque degradar as paredes celulares é extremamente difícil. Geralmente é preciso algo drástico, como a ajuda do fogo, para fazer isso. Para degradá-las de forma controlada, seria necessário que ferramentas específicas fossem usadas. Os únicos organismos que possuem a chave para degradar as paredes são as próprias plantas. Porém, vários microrganismos estão aprendendo essa tarefa. Em ambos os casos, são usadas proteínas chamadas de enzimas, que quebram essas ligações químicas de forma precisa.
Na corrida para conseguir o etanol de celulose, o que queremos é encontrar uma forma de obter a glicose da celulose e, assim, fornecer açúcares para as leveduras fermentarem e produzirem etanol. Vale fazer isto com qualquer planta, milho, cana-de-açúcar, agave, madeiras etc. A ideia tem sido adaptar a estratégia que os microrganismos usam e roubar as ferramentas (as enzimas) de forma a obter os açúcares de que precisamos para fermentar. Esse é um dos grandes desafios tecnológicos da nossa época em relação à parede celular. No caso do Brasil, é o grande desafio de obter bioenergia através da conquista da tecnologia de produção de etanol a partir dos resíduos de cana-de-açúcar (bagaço, palha).
Para nós, brasileiros, é óbvio que, neste momento, usar a cana para produzir etanol celulósico seria a melhor opção. Porém, como cada planta tem paredes celulares diferentes, o que deve ocorrer é que cada país (ou regiões dentro de um país) terá sua própria solução. Assim, a tecnologia do etanol celulósico aparecerá em vários lugares do mundo ao mesmo tempo. O Brasil e os EUA são os principais interessados em desenvolver essa tecnologia e pretendem fazer isso de forma sustentável. Em uma espécie de aliança pan-americana, discutiremos esse tema em agosto deste ano em uma reunião conjunta com os principais pesquisadores brasileiros e norte-americanos da área de plantas e bioenergia (ver www.plantsandbioenergy.com.br). No encontro, exporemos os principais avanços científicos que podem nos levar à produção do etanol celulósico e de outros tipos de energia a partir de plantas.
Retirado de:
Pesquisa FAPESP on line 18/05/2010
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quarta-feira, 19 de maio de 2010
Farmacognosia I: Relatório e Prova
Prezados,
Abaixo um link pra instruções sobre o relatório que deve ser entregue no dia da prova. Por falar nela, temos um problema e preciso discutir com vocês. Acabo de ver que dia 03 é feriado e não poderemos fazer prova como conversei com alguns alunos hoje.
Atenciosamente,
S.
Relatório de aula prática clique aqui
Abaixo um link pra instruções sobre o relatório que deve ser entregue no dia da prova. Por falar nela, temos um problema e preciso discutir com vocês. Acabo de ver que dia 03 é feriado e não poderemos fazer prova como conversei com alguns alunos hoje.
Atenciosamente,
S.
Relatório de aula prática clique aqui
Genéricos são causa de embate entre Brasil e países europeus
Remédios são tidos como falsos pela União Europeia
O Brasil iniciou nova batalha contra a União Europeia pelos medicamentos genéricos e tenta aprovar uma resolução na Organização Mundial da Saúde sobre o tema.
O objetivo é estabelecer com clareza as diferenças entre genéricos e remédios falsificados, derrubando o argumento central da UE e fazendo a OMS zelar pelo acesso à medicação.
"Essa é uma questão política", disse à Folha o ministro José Gomes Temporão (Saúde), em Genebra para a Semana Mundial da Saúde. "A OMS tem de cuidar do direito dos pacientes. Essa é sua missão", afirmou o ministro.
A UE reforçou sua política contra genéricos nos últimos dois anos, equiparando-os, em sua lei, aos remédios falsos. Uma das medidas mais duras nesse sentido foi a apreensão da carga de 28 navios com genéricos indianos que passaram por portos europeus em 2008 e 2009, sobretudo a Holanda.
Múltiplas frentes
Na semana passada, o Brasil, com a Índia, deu o primeiro passo na Organização Mundial do Comércio para contestar as medidas da UE, alegando que elas violam regras da entidade.
Hoje 20% dos remédios vendidos no Brasil são genéricos -um mercado de R$ 4,3 bilhões. E quatro de cada cinco destes são importados, sobretudo da Índia e da China.
Para chegar ao país, os navios de carga vindos da Ásia têm de fazer escala na Europa. Com as ações europeias, na pior das hipóteses, diz Temporão, as rotas poderiam ser mudadas - o que encareceria os remédios. "Um elemento central na política de genéricos é o preço. Esse é um caminho péssimo."
O país busca o apoio dos países africanos para apresentar a resolução na OMS até sexta. Temporão diz já ter assentimento de governos do Sudeste Asiático e da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), que costurou uma resolução em sua cúpula.
Os Médicos Sem Fronteiras também lançaram uma campanha pró-genéricos, na qual vêm chamando a atenção para a ação europeia. "Milhões de pessoas no mundo em desenvolvimento dependem de remédios genéricos", disse à Folha a diretora de políticas da entidade, Michelle Childs.
(Luciana Coelho)
(Folha de SP, 19/5)
Retirado de:
JC e-mail 4013, de 19 de Maio de 2010. clique aqui
Leia também:
Governo pede na Suíça que falsificação de remédios não atrapalhe comércio de genéricosclique aqui
Plantas Medicinais: verdades e mentiras
Olá pessoal,
Este livro já está disponível na Biblioteca Central. É um livro fácil de ler e cheio de informações sobre o uso de plantas medicinais.
PLANTAS MEDICINAIS - VERDADES E MENTIRAS
O QUE OS USUÁRIOS E OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE PRECISAM SABER
AUTOR(ES):
DI STASI, LUIZ CLAUDIO
DI STASI, LUIZ CLAUDIO
SINOPSE:
Em vários países, a associação entre os diferentes tipos de tratamento disponíveis modernos com as práticas populares e tradicionais de saúde têm sido uma das abordagens mais promissoras e eficazes para o tratamento das doenças, especialmente das camadas da população que não reúnem condições financeiras ou sociais de acessarem os serviços modernos de saúde e seus medicamentos quimicamente definidos e estudados.
Este livro traz um estudo amplo e acessível sobre as chamadas "plantas medicinais" e sua aplicação na medicina. O autor não apresenta receitas ou fórmulas mágicas, pelo contrário, tem a intenção de esclarecer o leitor sobre as diversas formas de aplicação, mostrando as diferenças entre as medicinas alternativa, popular, tradicional e a fitoterapia.
Sobre o autor
Luiz Claudio Di Stasi é professor adjunto do Departamento de Farmacologia do Instituto de Biociências da UNESP, câmpus de Botucatu. É mestre em Farmacologia pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp), doutor em Química Orgânica pelo Instituto de Química da UNESP, câmpus de Araraquara e pós-doutorado em Farmacologia de Produtos Naturais pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Granada, Espanha.
SUMÁRIO:
Apresentação
Prefácio
Introdução
Capítulo 1 - Plantas medicinais: vamos saber do que estamos falando
Planta medicinal ou planta tóxica
Planta medicinal - remédio ou medicamento
Drogas e fármacos
Capítulo 2 - O que faz uma planta medicinal funcionar
Capítulo 3 - Plantas medicinais em seus distintos contextos de uso
Medicina popular, medicina tradicional e medicina oficial
Medicina oficial
Medicina tradicional
Medicina popular
Fitoterapia e os fitoterápicos
Capítulo 4 - Fitoterapia como medicina complementar e integrativa
Panomara atual do uso de plantas medicinais
A prática da Fitoterapia
A Fitoterapia nos consultórios
A Fitoterapia nos serviços públicos de saúde
Características básicas de um Programa de Fitoterapia
Posfácio
Glossário
Referências bibliográficas comentadas
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Cafeína pode retardar doença de Alzheimer e outras demências e restaurar a função cognitiva
Credit: iStockphoto
Embora a cafeína seja a droga psicoativa mais consumida em todo o mundo o seu potencial benéfico, para a manutenção do funcionamento adequado do cérebro, só começou a ser devidamente apreciada recentemente. Evidências obtidas em estudos epidemiológicos e em investigações em modelos animais sugerem que a cafeína pode proteger contra o declínio cognitivo observado em demência e doença de Alzheimer (AD).
Um suplemento especial do Journal of Alzheimer's Disease, "Therapeutic Opportunities for Caffeine in Alzheimer's Disease and Other Neurodegenerative Diseases" - Oportunidades terapêuticas para cafeína na doença de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas"- lança nova luz sobre este assunto e apresenta as principais conclusões.
Os editores convidados Alexandre de Mendonça, do Instituto de Medicina Molecular e Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Portugal, e Rodrigo A. Cunha, do Centro de Neurociências e Biologia Celular de Coimbra e Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Portugal, reuniram um grupo de especialistas internacionais para estudar os efeitos da cafeína no cérebro. A coleção resultante de estudos originais transmite várias perspectivas sobre temas que vão desde alvos moleculares da cafeína, alterações neurofisiológicas e adaptações, para possíveis mecanismos subjacentes às ações comportamentais e neuroprotetoras de cafeína em diferentes patologias do cérebro.
"Estudo epidemiológico revelou uma associação inversa entre o consumo crônico de cafeína e a incidência da doença de Parkinson," de acordo com Mendonça e Cunha. "Este estudo foi acompanhado paralelamente por experimentos em animais com protocolo referente a doença de Parkinson mostrando que a cafeína preveniu o déficit motor, assim como, neurodegeneração" .Posteriormente, alguns estudos epidemiológicos mostraram que o consumo de quantidades moderadas de cafeína foi inversamente associado com o declínio cognitivo associado ao envelhecimento, bem como, a incidência da doença de Alzheimer. Novamente, este achado foi acompanhado por estudos em animais e mostram que a administração crônica de cafeína impediu a deterioração da memória e da neurodegeneração em modelos animais de envelhecimento e da doença de Alzheimer. "
As principais conclusões apresentadas no volume "Oportunidades terapêuticas para cafeína na doença de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas" foram:
* Vários efeitos benéficos da cafeína para normalizar o funcionamento do cérebro e prevenir sua degeneração;
* Perfil neuroprotetor da cafeína e sua capacidade de reduzir a produção de amilóide-beta;
* A cafeína como um agente modificador da doença, candidato para a doença de Alzheimer
* O impacto positivo da cafeína sobre o desempenho da memória e cognição;
* Identificação de receptores de adenosina A2A como o principal alvo de neuroproteção conferida pelo consumo de cafeína;
* Confirmação de dados através da valiosa meta-análises apresentadas;
* Os estudos epidemiológicos corroborada por meta-análise sugere que a cafeína pode proteger contra a doença de Parkinson;
* Várias questões metodológicas devem ser resolvidas antes de avançar para testes clínicos decisivos;
* Vários efeitos benéficos da cafeína para normalizar o funcionamento do cérebro e prevenir sua degeneração;
* Perfil neuroprotetor da cafeína e sua capacidade de reduzir a produção de amilóide-beta;
* A cafeína como um agente modificador da doença, candidato para a doença de Alzheimer
* O impacto positivo da cafeína sobre o desempenho da memória e cognição;
* Identificação de receptores de adenosina A2A como o principal alvo de neuroproteção conferida pelo consumo de cafeína;
* Confirmação de dados através da valiosa meta-análises apresentadas;
* Os estudos epidemiológicos corroborada por meta-análise sugere que a cafeína pode proteger contra a doença de Parkinson;
* Várias questões metodológicas devem ser resolvidas antes de avançar para testes clínicos decisivos;
Mendonça e Cunha também observaram que "o acompanhamento diário dos pacientes com DA nos ensinou que a melhoria da vida diária pode ser um indicador mais significativo de melhoria em medidas objetivas de desempenho da memória. Uma das complicações mais comuns da doença de Alzheimer é a depressão, e as observações recentes de que a cafeína pode ser um normalizador de humor são de interesse particular. "
O suplemento foi financiado pela Associação Industrial e Comercial do Café e o volume completo foi disponibilizado em http://iospress.metapress.com/content/t13614762731/, com acesso gratuito.
O suplemento foi financiado pela Associação Industrial e Comercial do Café e o volume completo foi disponibilizado em http://iospress.metapress.com/content/t13614762731/, com acesso gratuito.
Fonte: OS Press (2010, May 18). Caffeine may slow Alzheimer's disease and other dementias, restore cognitive function, according to new evidence. ScienceDaily. 19 de maio de 2010, em http://www.sciencedaily.com /releases/2010/05/100517111937.htm
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sábado, 15 de maio de 2010
AVISO: AB1 Farmacognosia 2 e seminários
Prezados,
Att.
Sâmia
P.s. Anne não foi a única. Outros alunos merecem os parabéns! ;)
P.s. 2 As médias já estão com os "pontinhos" dos exercícios e os seminários.
P.s. 3 Quem estiver com a nota aparecendo zero ou FAL é porque faltou a uma das avaliações. Consequentemente, deverá repor o bimestre.
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As médias do primeiro bimestre já se encontram no sistema. Sugiro que verifiquem as faltas, uma vez que algumas pessoas já se encontram próximas da reprovação. Quanto às notas da prova, elas estarão disponíveis no mural ao lado da minha sala na segunda-feira.
Att.
Sâmia
P.s. Anne não foi a única. Outros alunos merecem os parabéns! ;)
P.s. 2 As médias já estão com os "pontinhos" dos exercícios e os seminários.
P.s. 3 Quem estiver com a nota aparecendo zero ou FAL é porque faltou a uma das avaliações. Consequentemente, deverá repor o bimestre.
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Perguntas dos seminários
1) Palitoxina
Qual (is) o (s) uso (s) da palitoxina?
2) Óleos essenciais na indústria farmacêutica
Dê exemplos de usos de óleos essenciais na industria farmacêutica.
3) Inseticidas naturais
Dê exemplos de substâncias de origem natural (mínimo 5) que são utilizadas como inseticidas indicando a que classe de produto natural elas pertecem.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Caju é rico em vitamina C e ferro
Globo reporter
Sexta-feira, 16/10/2009
A fruta é um poderoso tratamento natural, confirmado pela ciência, que recebeu o nome de acajumembrana. Uma película feita do suco de caju é indicada para tratar queimaduras e feridas
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segunda-feira, 10 de maio de 2010
Descrição pioneira de novas espécies de plantas em periódico que não tem versão impressa rompe com regra tradicional da nomenclatura botânica
A 'Solanum sanchez-vegae', endêmica do norte do Peru, é uma das quatro espécies vegetais descritas em um periódico on-line (foto: A. Cano - PLoS One).
O mundo da botânica ganhou esta semana a descrição de quatro novas espécies do gênero Solanum. O artigo assinado por Sandra Knapp, do Museu de História Natural de Londres, passaria despercebido dentre as milhares de novas espécies vegetais descritas todo ano, não fosse por um detalhe: é o primeiro a ser publicado em um periódico que circula apenas em meio eletrônico – a revista PLoS One.
A nomeação das novas espécies de plantas é regida pelo centenário Código Internacional de Nomenclatura Botânica (ICBN, na sigla em inglês). De acordo com o artigo 29 do código, só são aceitos nomes propostos em artigos publicados em meio impresso, que possam ser fisicamente arquivados nas bibliotecas de jardins botânicos, museus e instituições de pesquisa.
A solução proposta para contornar essa restrição foi relativamente simples, conforme relata Knapp no artigo da PLoS One: "Uma separata deste documento foi produzida por um método que garante várias cópias impressas idênticas, simultaneamente distribuídas a fim de fornecer um registro público e permanente". A separata foi enviada na data de publicação a 11 instituições, e a PLoS se dispõe a remetê-la a outras bibliotecas que fizerem uma solicitação formal.
A flexibilização das vetustas regras de nomenclatura botânica chega em boa hora. A mudança é um reflexo das mudanças estruturais que a internet tem provocado na circulação do conhecimento e, em especial, na publicação científica. Um número cada vez maior de periódicos circula apenas em formato eletrônico – como as publicações do grupo PLoS (sigla em inglês para Biblioteca Pública de Ciência), que existem desde 2003 e são abertas ao público (ao contrário de muitas revistas científicas).
"O código vai evoluir e se adaptar às necessidades em mutação dos cientistas", afirma Sandra Knapp em comunicado distribuído à imprensa. A botânica terá provavelmente um papel central na viabilização dessas mudanças: ela presidirá o grupo de trabalho sobre nomenclatura do próximo Congresso Internacional de Botânica, a ser realizado em 2011 em Melbourne, Austrália – ocasião em que as regras do ICBN podem ser revistas.
As novas plantas
O artigo pioneiro de Knapp descreve quatro novas espécies de solanáceas, como são chamadas s integrantes do gênero Solanum. Esse é um dos gêneros mais abundantes do reino vegetal, com cerca de 1.500 espécies catalogadas, inclusive o tomate e a batata.
O artigo pioneiro de Knapp descreve quatro novas espécies de solanáceas, como são chamadas s integrantes do gênero Solanum. Esse é um dos gêneros mais abundantes do reino vegetal, com cerca de 1.500 espécies catalogadas, inclusive o tomate e a batata.
As novas espécies foram todas descobertas na América tropical. A Solanum aspersum é encontrada na Colômbia e no Equador; a S. luculentum, na Colômbia e na Venezuela; a S. sanchez-vegae, no norte do Peru; e a S. sousae, no sul do México.
Os dados sobre as espécies recém-descritas também estão disponíveis no Solanaceae Source, grande banco de dados on-line sobre as plantas do gênero Solanum.Fonte:
Sinal dos Tempos
Bernardo Esteves
Ciência Hoje On-line
Ciência Hoje On-line
Fármacos genéricos: Importá-los até quando?
Editorial
Fármacos genéricos: Importá-los até quando?
Fármacos genéricos: Importá-los até quando?
Em 2009, o mercado brasileiro de medicamentos foi estimado em R$ 25 bilhões, o que corresponde à décima posição mundial e a aproximadamente 12% do mercado global. Representa fatia considerável do mercado mundial e é o primeiro da América Latina.
Os medicamentos podem ser classificados em fármacos, biofármacos e genéricos.
De forma geral, estão incluídos entre os primeiros os fitofármacos e outras modalidades, sendo que a principal semelhança entre fármacos (considerados como o princípio ativo de um medicamento) e os biofármacos (originados de processos biotecnológicos) é sua comercialização por concessão de monopólio pelo Estado, através de carta patente concedida à empresa/instituição que o descobriu ou o inventou.
As vendas de genéricos representam cerca de 8% do mercado brasileiro de medicamentos.
São moléculas cuja patente expirou (ca. 20 anos após sua descoberta/invenção) e que, portanto, podem ser produzidas, distribuídas e comercializadas por qualquer laboratório ou empresa farmacêutica pública ou privada, desde que dentro dos marcos regulatórios vigentes determinados pela ANVISA.
A Lei dos Genéricos (9787/99) estabeleceu o comércio de fármacos genéricos no País e determinou que estes tivessem seus preços finais ca. 40% inferior aos dos medicamentos protegidos por patente.
Apesar dos avanços ocorridos em decorrência da Lei nº 9787/99, que facilitou aos brasileiros maior acesso aos medicamentos, as empresas farmacêuticas brasileiras dedicadas a esse segmento do setor de medicamentos limitam-se a formular e a embalar os princípios ativos (farmoquímicos) que importam de mercados produtores distantes (Índia, Coréia ou China, principalmente) , sangrando divisas do País e re-editando, em versão moderna, o “Caminho das Índias”.
Considerando que os medicamentos genéricos são de origem sintética e que há competência acadêmica em Síntese Orgânica, no País, nos diversos Programas de Pós-Graduação com nível de excelência atribuído pela CAPES, poderemos envolver parte dessa expertise para estudar rotas de síntese conhecidas, descritas na literatura de patentes para fármacos genéricos.
Ademais, poderemos ainda introduzir inovações relevantes nessas rotas ou desenvolver novas, originais e inéditas, a partir de insumos mais atraentes econômica e ambientalmente.
Finalmente, poderemos também antecipar rotas originais para futuros fármacos genéricos que venham a ter sua proteção patentária vencida, nos capacitando a produzi-los localmente e, eventualmente, nos tornarmos um dos grandes fabricantes de farmoquímicos.
O medicamento líder em vendas no mundo, que atingiu, em 2009, a cifra de US$ 13 bilhões, terá sua patente expirada em junho de 2011, o que representa uma grande oportunidade comercial nesse segmento de medicamentos genéricos.
Há severos gargalos a serem superados nessa questão da produção de fármacos, genéricos ou não, no País.
Vale registro a extrema carência, senão ausência completa, de laboratórios de escalonamento primário, certificados e capacitados para adaptarem rotas sintéticas desenvolvidas, com sucesso, em nível de bancada em laboratórios universitários, onde se trabalha, quando muito, em nível de centigramas.
Promover a integração de capacidades, articulando o estudo de rotas sintéticas de medicamentos genéricos ou de novos fármacos, em escala de bancada, em mais de um laboratório acadêmico-universitá rio, identificados por suas competências específicas em determinadas rotas de síntese, incluindo-se a preparação dos insumos básicos necessários, dependerá, também, da existência desses laboratórios de escalonamento primário que poderão ser inovadores em modelo de gestão.
Esses laboratórios para terem sucesso devem ser geridos através de comitês multi-institucionai s, rotativos, e terem a participação de representantes das empresas interessadas em projetos específicos, das agências financiadoras, das instituições de ciência e tecnologia participantes e dos pesquisadores envolvidos.
Das moléculas protegidas por patentes no Brasil, apenas uma é resultado de pesquisas feitas no País.
Isso é muito pouco para um mercado consumidor tão importante como o brasileiro.
O investimento na síntese de fármacos genéricos, além de reduzir a dependência de genéricos importados, é um ótimo começo para o desenvolvimento de novos fármacos.
É necessário que ações nesse sentido sejam de fato promovidas, pois somente trilhando esse caminho poderemos inibir a vocação de mero mercado consumidor de medicamentos. Antes tarde do que nunca!
Eliezer Jesus de Lacerda Barreiro (UFRJ)
Coordenador do Instituto Nacional de Ciência e
Tecnologia de Fármacos e Medicamentos
(INCT-INOFAR)
Tecnologia de Fármacos e Medicamentos
(INCT-INOFAR)
Angelo C. Pinto (UFRJ)
Editor JBCS
Membro da Comissão de Governança e
Acompanhamento - (INCT-INOFAR)
Membro da Comissão de Governança e
Acompanhamento - (INCT-INOFAR)
http://jbcs.sbq.org.br/online/2010/vol21_n5/00c-editorial_21-5.pdf
Estudos com animais mostram que a uva reduz os fatores de risco para doenças cardíacas e diabetes
Credit: iStockphoto/Bota Horatiu
Cientistas da University of Michigan Health System estão trazendo à tona teorias sobre a redução de fatores de risco relacionados à doença cardiovascular e síndrome metabólica. causada pela ingestão de uvas O efeito é provavelmente devido à fitoquímicos - antioxidantes naturais - que as uvas contêm.
Resultados de estudos com animais foram apresentados na convenção de Biologia Experimental, em Anaheim, Califórnia, e mostraram resultados animadores de uma dieta enriquecida com uvas para a prevenção de fatores de risco para síndrome metabólica, condição que afeta um número estimado de 50 milhões de americanos e é frequentemente um precursor da diabetes tipo 2.
Os pesquisadores estudaram o efeito de uvas de consumo comum (uma mistura de verde, uvas vermelhas e pretas), que foram misturadas em forma de pó e integradas na dieta de ratos de laboratório como parte de uma dieta rica em gorduras, no estilo americano. Todos os ratos utilizados eram de uma raça de suscetível a adquirir obesidade e foram submetidos a dieta hipercalórica.
Eles realizaram muitas comparações entre os ratos que consumiram a dieta enriquecida com uvas e os ratos controle, que não receberam o pó da uva.
Após três meses, os ratos que receberam a dieta enriquecida com uva apresentaram pressão arterial mais baixa, melhor função cardíaca e redução nos indicadores de rinflamação no coração e no sangue do que os ratos que não receberam o pó de uva. Os ratos em dieta enriquecida com uva também tiveram triglicerídeos mais baixos e melhor tolerância à glicose. Entretanto, apesar dos efeitos foram observados, os animais alimentados com uva não tiveram nenhuma mudança no peso corporal.
Os pesquisadores concluem que o estudo demonstra que uma dieta enriquecida com uvas podem ter efeitos amplos sobre o desenvolvimento de doença cardíaca e síndrome metabólica e fatores de risco as acompanham.
"A possível razão para a redução da síndrome metabólica é que os fitoquímicos agiram na proteção das células do coração contra os efeitos nocivos da síndrome metabólica. Nos ratos em dieta rica em uvas, a inflamação do coração e a função cardíaca mantiveram-se muito melhores", diz Steven Bolling, cirurgião cardíaco, da U-M Cardiovascular Center e chefe do U-M Cardioprotection Research Laboratory.
Os pesquisadores também observaram o aparecimento de sinais de inflamação, dano oxidativo e outros indicadores moleculares de stress cardíaco. Novamente, os ratos que consumiram o pó de uva apresentaram menores níveis desses marcadores do que os ratos que não receberam as uvas.
Não há nenhuma maneira mais aceita para diagnosticar a síndrome metabólica, que um conjunto de características: excesso de gordura abdominal (para os homens, uma cintura com 40 polegadas ou mais e para as mulheres, uma cintura medindo 35 polegadas ou mais); triglicérides elevados que podem levar a acúmulo nde gordura nas paredes das artérias, pressão arterial elevada; tolerância à glicose reduzida e elevados níveis de proteína C-reativa, um marcador de inflamação no corpo. As pessoas com síndrome metabólica têm um risco maior de doença cardiovascular e diabetes tipo 2.
Mas o estudo da U-M sugere que é possível que o consumo de uva altere a seqüência em declive que leva à doença cardíaca, prolongando o tempo entre o aparecimento dos sintomas e o tempo de diagnóstico.
A redução desses fatores de risco podem retardar o aparecimento de diabetes ou doença cardíaca, ou diminuir a severidade das doenças, diz E. Mitchell Seymour, Ph.D., pesquisador chefe e gerente do U-MCardioprotection Research Laboratory.
Fonte: University of Michigan Health System (2010, May 10). Grapes reduce risk factors for heart disease and diabetes, animal study shows. ScienceDaily. Retrieved May 10, 2010, from http://www.sciencedaily.com /releases/2010/04/100426081024.htm
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sexta-feira, 7 de maio de 2010
Chocolate amargo pode proteger o cérebro de dano por AVC
Foto: Credit: iStockphoto/Lasse Kristensen
Pesquisadores da Johns Hopkins descobriram que uma substância presente no chocolate amargo pode proteger o cérebro após um acidente vascular cerebral, aumentando os sinais celulares, já conhecidos, para proteger as células nervosas de danos.
Os pesquisadores descobriram que ratos alimentados com uma dose modesta de epicatequina - um composto encontrado naturalmente no chocolate amargo - noventa minutos antes da indução de acidente vascular cerebral isquêmico (essencialmente por corte de fornecimento de sangue para o cérebro dos animais) sofreram danos cerebrais significativamente menores do que os que não tinham recebido a medicação.
Enquanto a maioria dos tratamentos contra o acidente vascular cerebral em seres humanos têm que ser administrados dentro de uma janela de tempo de duas a três horas para serem eficazes, a epicatequina pareceu limitar o dano neuronal quando administrado a ratos até 3,5 horas após um acidente vascular cerebral. Entretanto, quando administrada seis horas após um acidente vascular cerebral a substância não ofereceu proteção para as células do cérebro.
Fonte:
Johns Hopkins Medical Institutions (2010, May 5). How dark chocolate may guard against brain injury from stroke. ScienceDaily. Retrieved May 7, 2010, clique aqui
Artigo:
Zahoor A Shah, Rung-chi Li, Abdullah S Ahmad, Thomas W Kensler, Masayuki Yamamoto, Shyam Biswal and Sylvain Dor. The flavanol (−)-epicatechin prevents stroke damage through the Nrf2/HO1 pathway. Journal of Cerebral Blood Flow & Metabolism, 2010; DOI: 10.1038/jcbfm.2010.53
Enquanto a maioria dos tratamentos contra o acidente vascular cerebral em seres humanos têm que ser administrados dentro de uma janela de tempo de duas a três horas para serem eficazes, a epicatequina pareceu limitar o dano neuronal quando administrado a ratos até 3,5 horas após um acidente vascular cerebral. Entretanto, quando administrada seis horas após um acidente vascular cerebral a substância não ofereceu proteção para as células do cérebro.
Fonte:
Johns Hopkins Medical Institutions (2010, May 5). How dark chocolate may guard against brain injury from stroke. ScienceDaily. Retrieved May 7, 2010, clique aqui
Artigo:
Zahoor A Shah, Rung-chi Li, Abdullah S Ahmad, Thomas W Kensler, Masayuki Yamamoto, Shyam Biswal and Sylvain Dor. The flavanol (−)-epicatechin prevents stroke damage through the Nrf2/HO1 pathway. Journal of Cerebral Blood Flow & Metabolism, 2010; DOI: 10.1038/jcbfm.2010.53
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quarta-feira, 5 de maio de 2010
Resveratrol pode proteger proteínas plasmáticas da oxidação em condições de estress oxidativo in vitro
As proteínas são vulneráveis ao estresse oxidativo, ou seja, ao ataque das espécies de oxigênio reativo causando consequentemente, a oxidação e formação de fragmentos carbonilados, produtos avançados de oxidação proteica (AOPPs) e, outros produtos indesejados da oxidação. Resveratrol, uma fitoalexina polifenólica encontrada abundantemente nas uvas e no vinho tinto, é um dos produtos naturais extensivamente estudados, com atividades biológicas como cardio-protetor, neuro-protetor, anti-envelhecimento, e anti-cancer. A maioria dos efeitos desses estilbenos é atribuída a sua propriedade antioxidante. No estudo atual nós avaliamos o papel do resveratrol na proteção à oxidação proteica no plasma após a indução in vitro ao estresse oxidativo. O estresse oxidativo induzido foi efetuado incubando-se o plasma com peróxido de terc-butila 10-5 mol L-1, o que acarretou em um aumento significativo das proteínas carboniladas do plasma (PCO) e dos AOPPs, e na diminuição dos grupos sulfidrilas (-SH). A presença do resveratrol protegeu as proteínas da oxidação, efeito esse dependente da concentração. Com base em nossos ensaios, os efeitos mostrados pelo resveratrol corroboraram evidências de uma propriedade antioxidante forte.
Resumo retirado de:
Pandey, KB & Rizvi, SI. Resveratrol May Protect Plasma Proteins from Oxidation under Conditions of Oxidative Stress In Vitro. J. Braz. Chem. Soc., Vol. 21, No. 5, 909-913, 2010. clique aqui
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