sexta-feira, 30 de abril de 2010

Governo quer estimular uso de fitoterápicos no SUS

Portaria instituiu as Farmácias Vivas, responsáveis pelo cultivo plantas e manipulação de medicamentos

Farmácia Viva do DF: da horta para o posto de saúde
Foto: Marcos Brandão/OBrittoNews

A união entre conhecimento científico e sabedoria popular é realidade para profissionais e pacientes em muitos municípios brasileiros.
As fórmulas feitas à base de plantas medicinais – aquelas receitadas pelas avós – são recomendadas por médicos em postos de saúde de todo o País. A experiência tem dado certo e pode crescer.
O Ministério da Saúde (MS) publicou, na última semana, uma portaria que instituiu as Farmácias Vivas, responsáveis pelo cultivo de plantas e manipulação de medicamentos fitoterápicos, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).
Na prática, esses centros já existiam e produziam para o SUS. O que muda a partir de agora é o horizonte futuro. A expectativa dos especialistas e do próprio ministério é que a formalização permita a liberação de recursos para ampliar o programa nos estados.
Hoje, segundo o órgão, existe demanda para a criação de novas Farmácias Vivas em 500 municípios brasileiros. “Em 2011, esperamos poder destinar recursos financeiros para apoiar esses projetos”, afirma o diretor de Assistência Farmacêutica do MS, José Miguel do Nascimento.
Mary Anne Medeiros Bandeira, supervisora do Núcleo de Fitoterápicos da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, conta que a maior dificuldade para expandir o projeto é justamente a falta de recursos. “Os municípios têm de arcar com os custos da compra de equipamentos para os laboratórios, montar a horta. Não temos verba para isso”, lamenta. O Ceará transformou as Farmácias Vivas em projeto de governo em 1997.
No Distrito Federal, os fitoterápicos entraram nos postos de saúde há 20 anos. Apesar do longo caminho percorrido pelo projeto das Farmácias Vivas, ele não expandiu. Apenas um centro, que tem 15 funcionários além dos dois farmacêuticos responsáveis, produz medicamentos utilizados por 13 centros de saúde. A justificativa para a estagnação não muda: faltam recursos.
“A portaria é importante, mas o governo federal precisa intensificar as ações de promoção do serviço, criando linhas orçamentárias específicas para melhorar a capacitação de profissionais, as instalações físicas e controle de qualidade”, afirma Nilton Luz Netto, coordenador da Farmácia Viva do DF. Segundo ele, a demanda pelos serviços da unidade é enorme.
As farmácias são resultado da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, traçada em 2006. As novas regras do ministério determinam que essas farmácias têm de realizar todas as etapas que envolvem a produção dos fitoterápicos: cultivo, coleta, processamento, armazenamento de plantas medicinais, manipulação e distribuição dos medicamentos. Nada produzido por elas pode ser comercializado.
Experiências de sucesso
O Ceará é um dos estados pioneiros no desenvolvimento de farmácias de fitoterapia. O primeiro projeto começou na Universidade Federal do Ceará (UFC) em 1983. Naquele ano, o professor Francisco José de Abreu Matos montou um horto matriz de plantas medicinais para garantir eficácia e segurança na produção dos remédios.
O objetivo do idealizador do projeto da universidade era fazer com que as comunidades carentes da região de Fortaleza, capital cearense, utilizassem as receitas caseiras passadas de geração em geração de modo correto. Não é raro que a população confunda as espécies de plantas e desconheça a dose ideal para ingestão desses remédios.
Mary Anne Bandeira conta que o projeto se disseminou porque, além do valor medicinal das plantas, os municípios perceberam que, com o projeto, poderiam economizar recursos gastos com medicamentos convencionais. A rede pública de saúde cearense conta com 54 farmácias (em municípios, comunidades carentes e organizações não-governamentais).
A horta da universidade tem 102 plantas com certificação botânica. Do total, 40 são usadas na produção de 15 medicamentos fitoterápicos receitados à população. Os remédios naturais das Farmácias Vivas tratam apenas doenças simples, como infecções respiratórias, dores de estômago, problemas de pele e insônia, por exemplo.
No DF, Nilton conta que os médicos e demais profissionais de saúde que trabalham na rede pública são treinados antes de o medicamento chegar aos postos de atendimento à população. “A adesão deles ao tratamento fitoterápico é cada vez maior”, conta. “Acho que uma das coisas mais importantes do projeto é a valorização do conhecimento popular e a integração dele com o conhecimento científico”, destaca Nilton.
Nove plantas são utilizadas para produzir os remédios no DF: alecrim pimenta, babosa, boldo nacional, camomila, confrei, espinheira santa, guaco, erva baleeira. Em 2009, 21 mil medicamentos foram distribuídos nos centros de saúde do DF.

Reportagem:
Priscilla Borges, iG Brasília | 30/04/2010 17:15

Retirado de:
Ultimo Segundo 

Link para a Portaria n 886 de 20 de abril de 2010 clique aqui

Fito-analgésico brasileiro


Hortelã tem sido usadas tradicionalmente no Brasil para a cura de várias doenças como dores de cabeça, dores estomacais, febre e gripe.
Agora, pela primeira vez, pesquisadores da Universidade de Newcastle foram capazes de provar cientificamente a atividade analgésica de Hyptis crenata - também conhecida como hortelã brasileira.

 Graciela Rocha e um exemplar de Hyptis crenata

A administração do chá em ratos, conduzida pela equipe liderada pela pesquisadora Graciela Rocha, mostrou que o preparado foi tão eficiente quanto a Indometacina.
Esta pesquisa foi apresentada no 2nd International Symposium on Medicinal and Nutraceutical Plants em New Delhi, India, e publicada na revista Acta Horticulturae.

Agora, a equipe da Universidade de Newcastle planeja desenvolver testes clínicos para descobrir como a hortelã age, efetivamente, para promover alívio da dor.

Graciela explica: "Desde que os primeiros humanos caminharam sobre a Terra, temos usado as plantas para proporcionar uma cura para nossas doenças - de fato, estima-se mais de 50.000 plantas são utilizadas em todo o mundo para fins medicinais."

"Além do uso tradicional, mais da metade de todos os medicamentos prescritos são baseados em uma molécula que ocorre naturalmente em uma planta."

"O que temos feito é levar uma planta que é amplamente utilizada para tratar a dor ecomprovado  cientificamente que funciona, tanto quanto algumas drogas sintéticas. Agora, o próximo passo é descobrir como e por que as plantas tem essa propriedade." 

O QUE O ESTUDO MOSTROU

A fim de imitar, tanto quanto possível o tratamento tradicional, a equipe da Universidade de Newcastle primeiro realizou uma pesquisa no Brasil para descobrir como o medicamento é geralmente preparado e quanto deve ser consumido.

O método mais comum era o de produzir uma decocção, um processo pelo qual as folhas secas são fervidas em água por 30 minutos e deixada arrefecer antes de ser bebido como um 'chá'.

A equipe descobriu que, quando a hortelã foi dada em uma dose semelhante à estipulada pelos médicos tradicionais, o medicamento era tão eficaz em aliviar a dor quanto a indometacina.

Graciela, é brasileira e se lembra de ter usado o chá como cura para todas as doenças da infância,  e acrescenta: "O sabor não é o que a maioria das pessoas aqui no Reino Unido reconhece como de hortelã."

Fonte:
Newcastle University (2009, November 24). Got a pain? Researchers test Brazilian mint as pain reliever. ScienceDaily. Retrieved April 30, 2010, clique aqui

Aulas de Farmacognosia II

Aulas

Lipídios

Terpenóides

Óleos essenciais

Glicosidios cardioativos


Saponinas - completo

Leitura recomendada 




-------------------------------------------------
Seminários


Inseticidas Naturais


Óleos essenciais na indústria 

Palitoxina

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Água desidratada


Sem comentários...

domingo, 25 de abril de 2010

Paracelso

Acertou quem respondeu que Parcelso é o pseudônimo de Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim


---------------------------------------------------------------------------


"Paracelso, em sua primeira aparição pública, queimou os trabalhos de Galeno e deu tributos apenas aos “Aforismos” de Hipócrates. Esse comportamento exasperado, característico de Paracelso, tenta demonstrar um certo radicalismo ao estabelecer que suas idéias, prevalecentes sobre dogmas pré-estabelecidos, têm o objetivo de exultar a necessidade em modificar-se o pensamento galênico. A teoria de Galeno, que estabelecia ser a doença baseada em quatro humores – o sangue, a urina, a bile e a atrabile, não tinha qualquer significado científico. Isso provocou um retardamento por muito tempo da evolução científica na medicina. E, foi exatamente contra isso que Paracelso manifestou-se publica e ardorosamente!
Paracelso foi considerado como um flamejante meteoro que aparece e desaparece muito rapidamente. Trazia consigo, entretanto, um desejo compulsivo de destruir o “velho”. Afora seus impulsos filosóficos, Paracelso revolucionou o conceito de medicina prática quando estabeleceu que cada doença tinha sua própria etiologia. Estabeleceu, com isso, o uso de substâncias químicas com finalidade terapêutica e a importância de águas minerais e drogas de origem vegetal. Ele imaginava que o tratamento de cada doença dar-se-ia com o uso exclusivo de um determinado medicamento (um pensamento reducionista que ainda opera, até certo grau, em nossos dias). Paracelso pode ser considerado o fundador da química medicinal (sob a forma da iatroquímica) porque ele considerava que a descoberta dessas substâncias químicas se constituiria num dos principais objetivos da arte médica. Seus pensamentos eram tão arraigados que ele nomeava as doenças de acordo com os remédios que usava, já que as artes médicas não emanavam do espírito de Deus, mas sim da imaginação humana."

Retirado de:
A química Medicinal na próxima década. Química Nova, 23 (1), 2000. para baixar clique aqui


Artigos interessantes:

Paracelso: mago e cientísta. Revista Superinteressante clique aqui

Os três princípios e a doença: a visão de dois filósofos químicos. Química Nova, 20 (5), 1997. clique aqui

sábado, 24 de abril de 2010

Novas evidências de que o chá verde auxilia na luta contra o glaucoma e outras doenças do globo ocular

(Crédito: iStockphoto / Tjasa Maticic)

Os cientistas confirmaram que as substâncias saudáveis encontrados no chá verde - famoso por seu poder antioxidante e de combate a doenças - conseguem penetrar nos tecidos do globo ocular.  Este novo relatório, o primeiro documentando como a retina e outros tecidos oculares absorvem essas substâncias, levanta a possibilidade de que o chá verde pode proteger contra o glaucoma e outras doenças oculares comuns.
Pui Chi Pang e colaboradores apontam que as catequinas, do chamado chá verde, estão entre uma série de antioxidantes que, possivelmente, são capazes de proteger os olhos. Estas incluem a vitamina C, vitamina E, luteína e zeaxantina. Até agora, porém, ninguém sabia se as catequinas do chá verde realmente poderiam ser direcionadas para os tecidos dos olhos após absorvidas no estômago e/ou no trato gastrointestinal.
Pang e seus colegas resolveram investigar esta possibilidade em experimentos com ratos de laboratório que beberam o chá verde. A análise dos tecidos oculares dos ratos evidenciou que as estruturas do olho absorviam grandes quantidades de catequinas diferentes. A retina, por exemplo, absorveu os mais altos níveis de galocatequina, enquanto o humor aquoso apresentou maior quantidade de epigalocatequina. 
Os efeitos das catequinas do chá verde na redução do estresse oxidativo prejudicial no olho durou até 20 horas. "Nossos resultados indicam que o consumo de chá verde poderia beneficiar o olho contra o estresse oxidativo", conclui o relatório.

Fonte: Science Daily, 20 de fevereiro de 2010

Artigo
Chu et al. Green Tea Catechins and Their Oxidative Protection in the Rat EyeJournal of Agricultural and Food Chemistry, 58 (3): 1523, 2010. (disponível pelo periódicos Capes)
--------------------------------------------------------------------------------------------------

Chá verde


 Flores de Camellia sinensis
Família: Theaceae

Muito popular na China e no Japão, há pouco tempo começou a ser consumido com maior freqüência no ocidente, tradicional consumidor de chá preto, devido tanto a uma tendência orientalista, quanto às propriedades antioxidantes a ela atribuídas.
A preparação do chá verde difere um pouco dos chás tradicionais. A água não deve estar fervendo, pois do contrário as folhas acabam sendo cozidas e proporcionando um gosto amargo à bebida. O tempo de infusão também não deve ser maior que 3 minutos.

Fonte: Wikipédia

Artigos interessantes:
Teores de catequinas e teaflavinas em chás comercializados no Brasil. Ciênc. Tecnol. Aliment., 26(2): 401-407,  2006. clique aqui

Avaliação do Teor de polifenóis da Camellia sinensis (CHÁ VERDE). Revista Eletrônica de Farmácia
Suplemento Vol 2 (2), 164-167, 2005. clique aqui

Morfodiagnose da anatomia foliar e caulinar de Camellia sinensis(L.) Kuntze, Theaceae. Rev. bras. farmacogn.,, vol.16, n.4, 2006. clique aqui

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Farmácias Vivas


Mais uma boa notícia para a implantação da Fitoterapia no SUS.


PORTARIA N 886 DE 20 DE ABRIL DE 2010
Institui a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I, parágrafo único, do art. 87, da Constituição, e Considerando a Portaria nº 971/GM/MS, de 3 de maio de 2006, que aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS);
Considerando o Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006, que aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e dá outras providências;
Considerando a Portaria Interministerial nº 2.960, de 9 de dezembro de 2008, que a prova o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e cria o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos;
Considerando que compete à direção nacional do SUS identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde, conforme disposto no inciso XI do art. 16 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990;
Considerando a Resolução nº 338, do Conselho Nacional de Saúde, de 6 de maio de 2004, que aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica; e Considerando a necessidade de ampliação da oferta de fitoterápicos e de plantas medicinais que atenda à demanda e às necessidades locais, respeitando a legislação pertinente às necessidades do SUS na área, resolve:

Art. 1º Fica instituída, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, sob gestão estadual, municipal ou do Distrito Federal, a Farmácia Viva.
§ 1º A Farmácia viva, no contexto da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, deverá realizar todas as etapas, desde o cultivo, a coleta, o processamento, o armazenamento de plantas medicinais, a manipulação e a dispensação de preparações magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos.
§ 2º Fica vedada a comercialização de plantas medicinais e fitoterápicos elaborados a partir das etapas mencionadas no parágrafo primeiro.
Art. 2º A Farmácia Viva fica sujeita ao disposto em regulamentação sanitária e ambiental específicas, a serem emanadas pelos órgãos regulamentadores afins.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ GOMES TEMPORÃO

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Campanha medicamento verdadeiro




Campanha orienta população sobre riscos dos medicamentos falsificados
“Quem compra falso arrisca a vida e perde dinheiro”. A dica faz parte do jingle de rádio produzido para a campanha “Medicamento Verdadeiro”, lançada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta segunda-feira (12/04), em Brasília (DF). O objetivo da campanha é orientar a população sobre os riscos do consumo de medicamentos falsificados. 

quarta-feira, 21 de abril de 2010

21 Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil


Saiu a programação oficial do XXI Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil.
Lembre-se que a inscrição de resumos encerra no dia 31 de maio.

Não deixem de conferir a programação clicando aqui

Museu de Farmacobotânica



Museu de Farmacobotânica
Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade de Bueno Aires

terça-feira, 20 de abril de 2010

Aulas, exercícios e seminários: FARMACOGNOSIA I

Aulas:

Métodos de extração clique aqui

Métodos de fracionamento e purificação de produtos naturais: técnicas cromatográficas clique aqui


Leitura sugerida:


Capítulo 10: Introduçãp à análise fitoquímica. Farmacognosia: da planta ao medicamento. p. 229-246.

Capítulo 13: Desenvolvimento tecnológico e produção de fitoterápicos. Farmacognosia: da planta ao medicamento. p. 313-321.

Cromatografia: um breve ensaio.
Química Nova na Escola, n 7, 1998.


Extração Fluido Supercrítico


Modos de separação cromatográfica – parte 1


Modos de separação cromatográfica – parte 2

Sobre separações cromatográficas por CCD – I – solventes e eluentes


Sobre separações cromatográficas por CCD – II – reveladores

Produtos naturais: isolamento selecionando metodologias

Separações por HPLC – I – cuidados
 -------------------------------------------------------------------------
Exercícios



Este é o exercício que não tive tempo de apresentar ao final da aula. Entreguem-me na próxima quinta-feira.

Exercício de cromatografia clique aqui

Simulado de extração e cromatografia. clique aqui
Deve ser preenchido até o dia anterior a prova.
Ainda não está disponível



--------------------------------------------------------------------------
Seminários 

GRUPO II:
Determinação de daidzeína, genisteína e gliciteína em cápsulas de isofl avonas por cromatografi a em camada delgada (CCD) e cromatografi a líquida de alta efi ciência (CLAE). Revista Brasileira de Farmacognosia. 17(4): 616-625,  2007. Clique aqui
Mariana, Mayara e Izadora

GRUPO III
Desenvolvimento e aplicação de metodologia por cromatografia em camada delgada para determinação do perfil de alcalóides oxindólicos pentacíclicos nas espécies sul-americanas do gênero Uncaria. Revista Brasileira de Farmacognosia. 16(2): 216-223, 2006. clique aqui 
Alberto, Lívia e Luís Eduardo

GRUPO IV                                                                                                                  
Análise de óleos-resinas de copaíba: contribuição para o seu controle de qualidade. Revista Brasileira de Farmacognosia, vol.16 no.2,2006. clique aqui
Max, Rozália e Katiucy

GRUPO V                                                                                                                   
Avaliação do perfil cromatográfico em espécies de Polygonum e amostras comercializadas como “erva-de-bicho”. Revista Brasileira de Farmacognosia, 16(2): 236-245, 2006. clique aqui
Thayse, João Carlos e Diogo

GRUPO VIII                                                                                                              
Identificação de compostos voláteis da cúrcuma empregando microextração por fase sólida e cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. Ciênc. Tecnol. Aliment., vol.24, no.1, p.151-15, 2004. clique aqui
Estefania, Prycila e Isaias
--------------------------------------------------------------------------
Avaliação da disciplina


Não deixe de preencher a avaliação da disciplina disponível no link:
Avaliação da disciplina farmacognosia 1

Laranja ajuda no combate ao alto colesterol e ao diabetes

Vamos ver quem consegue achar os erros que a (o) repórter comete nesta reportagem?


Globo Repórter
Sexta-feira, 16/10/2009
Os cientistas da Universidade Federal de Viçosa estudam um flavonóide denominado naringina, que serve para reduzir gordura e açúcar no sangue. Baixa tanto o colesterol quanto diminui o diabetes.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

MINEIRO CRIA POMADA PARA PROBLEMAS DE PELE



GLOBO REPÓRTER
Sexta-feira, 16/10/2009
O remédio já está sendo testado em humanos, e os resultados são animadores: a pomada de seu Dario Moreira Dinis é cicatrizante, antibacteriana e mata os fungos

domingo, 18 de abril de 2010

Via Brasil visita Passo do Camaragibe (AL)

OPA!! E o que este video sobre Passo (Matriz) do Camaragibe (com praias lindas, por sinal!!) tem de informação pra farmacognosia!?!?!?

Imaginem só!! O nome da cidade natal de Aurélio Buarque de Holanda (o autor do dicionário), veio da presença de Camará (cambará) no lugar. Uma espécie da família Verbenaceae usada como medicinal, porém tóxica.

Abaixo a espécie mais conhecida como Camará, comparem com a do vídeo.

Lantana camara
Fonte: MOBOT

Partes e princípio tóxico: as folhas verdes contém lantanina, lantadene A, lantadene B.

Sintomas: incluem náuseas, vômitos, diarréia, fraqueza, letargia, cianose, icterícia e fotossensibilização.

Fonte: Ambiente Brasil 


VIA BRASIL
Sexta-feira, 09/04/2010

Vida pacata, artesanato e culinária estão entre os atrativos de Passo de Camaragibe, no litoral norte alagoano. Conheça um pouco do cotidiando dessa cidade onde o rio encontra com o mar


Plantas medicinais são objetos de pesquisa na UFPI


 

VIA BRASIL
Terça-feira, 26/01/2010
O objetivo é comprovar a eficácia das plantas nos tratamentos de saúde e também preservar as espécies. Os índios já utilizavam esse método na cura e o conhecimento foi passado através das gerações

Cromatografia em camada delgada e em coluna





Esta cromatgrafia foi realizada com substâncias fluorescentes no UV.


Substância 1:
RODAMINA B

Fonte: Wikipédia


Substância 2:
RODAMINA 6G



Pó de cloreto de rodamina 6G dissolvido em metanol, 
emitindo luz amarela sob a incidência de laser verde

Fonte: Wikipedia

Substância 3:
9.10-DIFENILANTRACENO


Fonte: wikipedia


NOTA: Estas substâncias não são de origem natural.



sábado, 17 de abril de 2010

Cromatografia em camada delgada

Saiba como aproveitar as propriedades das ervas



BOM DIA MINAS
terça-feira 09/02.2010


Um chazinho para relaxar, para curar enjoo, para emagrecer. Tem receita de todo jeito, para todo gosto. O que falta é conhecimento. Aprenda como usar as ervas medicinais.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Remédios, dos fármacos e dos medicamentos

Sugestão de leitura:

Eliezer J. Barreiro
Geralmente temos por hábito chamar os fármacos de remédios. Entretanto, a origem da palavra latina remediare significando remediar e não curar, exige que hoje em dia nos habituemos a chamá-los de fármacos ou medicamentos, sendo a distinção ao nível do princípio ativo, i.e. fármaco, que uma vez formulado traduz-se no medicamento que utilizamos. Esta denominação é a mais correta por traduzir melhor o papel desempenhado pelos fármacos disponíveis no arsenal terapêutico moderno, capazes de efetivamente curar, mais do que remediar. Exatamente para destacarmos este ponto intitulamos este artigo “Sobre a química dos remédios, dos fármacos e dos medicamentos”.



BARREIRO, E.J. Sobre a química dos remédios, dos fármacos e dos medicamentos. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola, v. 3, p. 4-9, 2006. Disponível aqui

SAÚDE

Para anotar no caderninho:

"Saúde resulta dos cuidados que alguém dispensa a si mesmo e aos demais, da capacidade de tomar decisões e controlar a própria vida e de assegurar que a sociedade em que vive ofereça a todos os membros a possibilidade de gozar de um bom estado de saúde."
Carta de Ottawa (WHO, 1986)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A copaiba da Amazônia é aposta da medicina fitoterápica




Sexta-feira 16/10/2009
As poderosas copaíbas produzem um óleo que pode agir como antibiótico e anticancerígeno. As árvores estão distantes umas das outras na floresta.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

AVALIAÇÃO DE DISCIPLINA

AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA FARMACOGNOSIA II

Prezados,

Infelizmente nem todos responderam o formulário. Mesmo assim, estou colocando o resultado dos 12 formulários preenchidos.

Att.
Sâmia


segunda-feira, 12 de abril de 2010

A V I S O S


1) Amanhã é o prazo final para o preenchimento do questionário de avaliação da disciplina farmacognosia 2. O outro questionário só será preenchido ao fim do semestre letivo. Ou seja...tarde demais. rs

2) Não recebi ainda nenhum exercício 1 preenchido. O prazo é até amanhã (13/04).
3) Não receberei o exercício 2, pra ser entregue na sala, após o dia da prova. Quem não puder comparecer, envie por um colega.

4) Nossa prova será realizada no ICBS, campus Tabuleiro, e não na sala 109.

Att.
Sâmia
 

domingo, 11 de abril de 2010

Educação x mercado de trabalho



CLIQUE NA IMAGEM PARA AUMENTÁ-LA.

AVISO: últimos dias para avaliação da GNOSIA 2


Avaliação da Disciplina Farmacognosia II

Prezados alunos, esta avaliação visa melhorar o desempenho do professor e de vocês, dentro da disciplina Farmacognosia II. Procurem responder a cada pergunta com sinceridade e responsabilidade. Ao final tem um campo para vocês colocarem sugestões, reclamações, etc. Sintam-se a vontade! O preenchimento é anônimo.


Abraços
Sâmia


P.s. O preenchimento do formulário é opcional e estará aberto até o dia 13 de abril de 2010. São poucas perguntas.

AVALIAÇÃO DE DISCIPLINA


Avaliação da Disciplina 
FARMACOGNOSIA I

Prezados alunos, esta avaliação visa melhorar o desempenho do professor e de vocês, dentro da disciplina Farmacognosia I. Procurem responder a cada pergunta com sinceridade e responsabilidade. Ao final tem um campo para vocês colocarem sugestões, reclamações, etc. Sintam-se a vontade! O preenchimento é anônimo. Conto com a colaboração de vocês!


Abraços
Sâmia


P.s. O preenchimento do formulário é opcional e estará aberto até o dia 30 de abril de 2010. São poucas perguntas.

sábado, 10 de abril de 2010

Óleos essenciais no combate à superbactérias


Os óleos essenciais podem ser uma alternativa barata e eficaz aos antibióticos e, eventualmente utilizados para combater superbactérias hospitalares resistentes a drogas, segundo a pesquisa apresentada na Reunião de Primavera da Society for General Microbiology, em Edimburgo.

Professor Yiannis Samaras e Dr Effimia Eriotou, do Technological Educational Institute of Ionian Islands, na Grécia, lideraram pesquisa que testou a atividade antimicrobiana de oito óleos essenciais de plantas. Encontraram que o óleo essencial de tomilho foi o mais eficiente, conseguindo eliminar quase por completo as bactérias em 60 minutos.
Os óleos essenciais de tomilho e canela, foram considerados agentes antimicrobianos particularmente eficientes contra uma série de espécies de Staphylococcus. Cepas dessas bactérias são habitantes comuns da pele e algumas podem causar infecções em indivíduos imunocomprometidos. Cepas-resistentes aos medicamentos, tais como Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA), são extremamente difíceis de tratar. "Não só os óleos essenciais são uma opção de tratamento barata e eficaz para as cepas resistentes aos antibióticos, mas diminuiu o uso de antibióticos o que ajudará a minimizar o risco do surgimento de novas cepas de microorganismos resistentes aos antibióticos", disse o professor Samaras.
A centenas de anos os óleos essenciais têm sido reconhecidas por suas propriedades terapêuticas, embora ainda se saiba pouco sobre como eles exercem seus efeitos antimicrobianos em seres humanos. Aborígenes da Austrália usaram o óleo de Tea tree (Melaleuca sp) para o tratamento de resfriados, dores de garganta, infecções da pele e picadas de insetos e o remédio foi vendido comercialmente como um anti-séptico medicinal do início do século 20. Vários estudos científicos demonstraram que os óleos essenciais não são apenas bem tolerados, mas são eficazes contra uma gama de espécies bacterianas e fúngicas. Seu valor terapêutico tem sido mostrado para o tratamento de uma variedade de condições, incluindo acne, caspa, piolhos e infecções bucais.
A equipe grega acredita que os óleos essenciais podem ter diversas aplicações médicas e industriais. "Os óleos - ou os seus ingredientes ativos - podem ser facilmente incorporado em cremes ou géis antimicrobianaos para aplicação tópica. Na indústria alimentícia a impregnação de embalagens de alimentos com óleos essenciais já foi testada com sucesso. Eles também poderiam ser incluídos nos alimentos substituindo os produtos químicos sintéticos que atuam como conservantes ", disseram eles.

Fonte: Science Daily, 4 de abril de 2010.

Efeitos anticâncerígenos de frutas e verduras são apenas modestos, diz estudo


Apesar de muitos especialistas indicarem o consumo de frutas, verduras e legumes como forma de prevenir o câncer, um grande estudo recente sugere que a influência desses alimentos no risco de aparecimento de câncer pode ser bem mais modesta do que se acreditava. Publicados esta semana no Journal of the National Cancer Institute, os resultados da análise de dados de 400 mil pessoas - realizada pela Escola de Medicina Monte Sinai, nos EUA - indicaram que “alta ingestão de frutas e vegetais tem pouco ou nenhum efeito em reduzir a incidência de câncer, apesar de afetar o risco de doença cardiovascular”.
Os pesquisadores destacam que, a partir da década de 90, a Associação Mundial de Saúde passou a recomendar o consumo de cinco porções diárias de frutas, verduras e legumes para prevenir o câncer e outras doenças. Entretanto, muitos estudos desde então não conseguem confirmar uma associação definitiva entre a ingestão desses alimentos e o risco de câncer.
Avaliando dados coletados em 23 centros de dez países da Europa Ocidental sobre dieta e outros fatores do estilo de vida, os pesquisadores descobriram uma pequena relação inversa entre a ingestão de frutas e hortaliças e o risco de câncer. Entre aqueles que ingeriam muita bebida alcoólica, o consumo desses alimentos também apresentaria uma redução nos riscos, mas apenas para cânceres associados ao álcool e ao tabagismo.
De acordo com os autores, essa redução nos riscos de câncer não pode ser atribuída somente à dieta, mas a fatores do estilo de vida de forma geral, e a contribuição das frutas e verduras parece ser modesta. “Nessa população, uma maior ingestão de frutas e vegetais foi, também, associada a outras variáveis de estilo de vida, como menor ingestão de álcool, nunca ter fumado, curta duração do hábito de fumar, e maior nível de atividades físicas, que podem ter contribuído para um menor risco de câncer”, escreveram os autores.

Artigo:

Extraído de: Boletim Boa Saúde

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Cromatografia em Coluna





Mais informações:
Cromatografia: um breve ensaio.
Química Nova na Escola, n 7, 1998.

Cem anos das palavras cromatografia e cromatograma.
Química Nova, v 29, n 4, 2006.


Mikhail S. Tswett: um legado para a cromatografia moderna.
Boletim da Sociedade Portuguesa de Química, n 100, 2006.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

MONITORIA DE FARMACOGNOSIA I

ATENÇÃO



Estamos realizando no próximo dia 15 seleção para monitor (com bolsa) da disciplina Farmacognosia I. As inscrições serão na COORDENAÇÃO DE FARMÁCIA  e já estão abertas.

Inscrição
Local: COORDENAÇÃO DE FARMÁCIA
Período: ATÉ QUARTA-FEIRA (13/04)
Documentos necessários: requerimento à direção da Esenfar (disponível na coordenação) preenchido, horário escolar e histórico 

Requesitos para inscrição
 I - ser discente regularmente matriculado no curso de farmácia da UFAL;
II - ter sido aprovado na disciplina farmacognosia I, com no mínimo média 7 (sete);
III - ser aprovado no processo seletivo para a monitoria com, no mínimo, média 7 (sete);
IV - dispor de 12 (doze) horas semanais para as atividades de monitoria.


Primeira fase
Prova escrita
Período de inscrição: ainda não definido pela unidade
Data: 15/04/2010
Hora: 9:30 - 11:15h
Local: sala 206

Segunda fase
Entrevista
Data: 15/04/2010
Hora: Após o término da prova escrita

Assuntos para prova escrita:
Métodos de extração
Métodos cromatográficos
Produção de matéria prima-vegetal para o desenvolvimento de Fitoterápicos

--------------------------------------------------------



 

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Fitoterápicos devem cumprir novas regras





Promover a entrada de medicamentos fitoterápicos com segurança, eficácia e qualidade no mercado brasileiro. Esse é o objetivo da Resolução RDC 14/2010 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada nesta segunda-feira (5). A norma atualiza os procedimentos de registro desse tipo de medicamento no país.

As principais mudanças são relacionadas ao controle de qualidade desse medicamentos. Os testes solicitados foram adequados ao avanço do conhecimento científico internacional. Com as novas exigências, as empresas deverão apresentar, no momento do registro desses produtos, testes para avaliação de aflatoxinas (uma toxina produzida por algumas espécies de fungos presentes nas plantas) e testes físico - químicos dos extratos vegetais usados nos medicamentos fitoterápicos.

Os testes realizados no controle de qualidade foram organizados de forma mais racional de acordo com as várias etapas que a indústria deve seguir para obtenção dos medicamentos fitoterápicos. “Para garantir a segurança dos produtos, a regulamentação prevê como a indústria deve agir desde o controle da matéria-prima até o produto final”, explica a coordenadora de medicamentos fitoterápicos da Anvisa, Ana Cecília Carvalho.

Outra novidade é a possibilidade de se registrar medicamentos a base de algas e fungos multicelulares, como, por exemplo, o cogumelo do sol (Agaricus blazei) e o fucus (Fucus vesiculosus). Enquanto não for publicado regulamento específico para medicamentos obtidos dessas matérias-primas, os interessados poderão seguir o regulamento de medicamentos fitoterápicos na solicitação de registro.

Os conceitos da nova norma foram adequados aos da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Definições, como “derivado vegetal” e “extrato vegetal”, foram alteradas pela regulamentação da Anvisa.

A nova regulamentação para registro de medicamentos fitoterápicos considerou documentos internacionais na regulamentação do tema e foi discutida pela Câmara Técnica de Medicamentos Fitoterápicos da Anvisa e pelo Comitê de Apoio à Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira. As indústrias que já tiverem protocolado pedidos de registro de medicamentos fitoterápicos na Agência terão seis meses para adequar os pedidos à nova regulamentação.

Referências

Em conjunto com a nova regulamentação para registro de medicamentos fitoterápicos, a Anvisa publicou a lista de Referência para comprovação da segurança e eficácia de medicamentos fitoterápicos (IN 05/2010) . Essa lista apresenta 35 livros de referência que a indústria pode utilizar para o registro desses produtos. Na antiga norma, apenas 17 livros eram autorizados.

Drogas vegetais

Recentemente, a Anvisa publicou uma norma para notificação de drogas vegetais. As drogas vegetais notificadas não podem ser confundidas com os medicamentos fitoterápicos.
Apesar de ambos serem obtidos de plantas medicinais, os dois produtos são elaborados de forma diferenciada. Enquanto as drogas vegetais são constituídas da planta seca, inteira ou rasurada (partida em pedaços menores) utilizadas na preparação dos populares “chás”, os medicamentos fitoterápicos são produtos tecnicamente mais elaborados, apresentados na forma final de uso, como, por exemplo, comprimidos, cápsulas e xaropes.


Danilo Molina – Imprensa/Anvisa
Retirado do site da Anvisa 

------------------------------------------------------------ 







Fucus vesiculosus também conhecida como bodelha (Phaeophyta) é um tipo de alga castanha pertencente a um grupo de algas multicelulares, fundamentalmente marinhas, e a sua cor deriva do pigmento fucoxantina.


Fonte: Wikipédia