terça-feira, 9 de março de 2010

BIOLUMINESCÊNCIA, LUCIFERINAS E LUCIFERASES

 
Phrixothrix hirtus
"Reconstruir a evolução natural de um estranho animal luminoso brasileiro pode levar a tecnologias que monitorem o crescimento de células de câncer em humanos"

Revista Unesp, março, 2010


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Pleurotus gardneri
 
Mecanismo que faz cogumelos brilhantes leva a método para detectar contaminação.

Fonte: Luzes vivas 
Revista on line Fapesp, fevereiro, 2010.


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LUCIFERINAS & LUCIFERASES


 
Estrutura química da coelenterazina

 
Estrutura química da luciferina de pirilampo

Luciferina (do latim lucifer, "que ilumina") é uma classe de pigmentos responsável pelas emissões luminosas em alguns animais, fungos e algas a bioluminescência. Um exemplo disso é a luminiscência dos vaga-lumes. São substratos de enzimas denominadas luciferases, que efectuam a descarboxilação oxidativa das luciferinas (sob a forma de adenilato de luciferina, obtido através da activação de luciferina por ATP) a oxiluciferinas usando oxigénio (O2) e produzindo energia luminosa nessa reação. As oxiluciferinas podem ser regeneradas posteriormente a luciferinas.
Apesar de ter sido descoberta pelo francês Raphael Dubois (que cunhou os termos luciferina e luciferase), a luciferina foi melhor estudada nos anos 50 pela equipe de William McElroy na Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, a partir de milhares de pirilampos recolhidos por crianças na região de Baltimore.

 
Lampyris noctiluca
Pirilampo


Tipos de luciferina

Existem cinco tipos gerais de luciferinas.
  • Luciferina de pirilampo: encontrada em pirilampos, o substrato da enzima luciferase EC 1.13.12.7.
  • Luciferina bacteriana: encontrada em bactérias, alguns cefalópodes da ordem Sepiolida e alguns peixes. Consiste num ácido carboxílico de cadeia longa e um fosfato de riboflavina reduzido.
  • Luciferina de dinoflagelados: derivado da clorofila encontrado em dinoflagelados, frequentemente os responsáveis pelo fenómeno de fosforescência nocturna na superfície de oceanos. Um tipo semelhante de luciferina é encontrado no krill.
  • Vargulina: encontrada em determinados peixes de águas profundas, especificamente ostracodes e peixes pertencentes ao género Porichthys. É uma imidazolopirazina.

Coelenterazina
  • Coelenterazina: é encontrada em radiolários, ctenóforos, cnidários, lulas, copépodos, quetognatas, peixes e camarões. Encontra-se ligada à proteína aequorina.
Fonte: Wikipédia


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